segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A chegada da Rainha, 1858

Marina Tavares Dias
em
Lisboa Desaparecida, volume VII:

«Há uma lenda antiga no Hospital de D. Estefânia: pela calada da noite, com passos não muito leves, a jovem rainha costuma voltar e rever-se na sua obra. Sabem-na protectora dos pobres e das crianças, e atribuem-lhe curas estranhas para casos quase perdidos. Fenómenos cuja vertente sobrenatural é negada por muitos, mas que por muito poucos são considerados simples coincidências. D. Estefânia, calma e breve, foi uma das rainhas mais queridas pelos lisboetas do seu tempo. A sua sombra estende o nome por todo um bairro da capital, construído à volta do hospital pediátrico com que sonhou.»
(continua no livro)
Nas imagens:
Arcos montados no início e no final da Rua do Ouro para celebração do casamento real, em Maio de 1858. Em «Archivo Pittoresco».
Fotografia de Václav Cifka. Rossio com monumento provisório representando Himeneu. Gravura a partir do mesmo tema.






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