quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

FERNANDO PESSOA

Fernando Pessoa, António Botto e Raul Leal partilham uma mesa no café Martinho da Arcada, no Terreiro so Paço (1928).

2 comentários:

  1. Tive mesmo agora o prazer de descobrir o seu blogue. Tenho algumas das suas obras às quais dou o maior do meu apreço e pelas quais a felicito vivamente. Apesar de não ser lisboeta mas beirã(no entanto a minha mãe, filha de beirões, nasceu em Lisboa e viveu ali até aos sete anos), tenho uma paixão enorme pela cidade e pela sua História.Quando posso, atravesso o rio(resido no Seixal) e vou fazer fotografia á cidade que eu vejo da minha casa.
    Desejo-lhe os maiores sucessos, saudações amigas

    Fátima Mendes

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  2. Gostava de estar ali. Muito. Não acho que o Pessoa tenha sido feliz. Nem sequer feliz à sua maneira. Não tenho dúvidas que devia ser um homem, perdão, Homem, com uma vontade impressionante de ser feliz. Embora, paradoxalmente, acomodado.
    O mundo não o percebeu, não estava preparado para tão ilustre visitante.
    Ainda bem que existiam Martinhos, Tabacarias Mónacos e Brasileiras...
    Lisboa, com a sua tristeza poética, foi o cenário perfeito para a curta vida de um deambulante, cujo ADN literário, fez e faz flutuar quem nele entra.
    Fernando era de Portugal e do mundo. Mas era um bocadinho mais de Lisboa.
    Quanto a si, obrigado. Lisboa é a Rua Augusta, é o Tejo, Alfama e tudo. E ainda mais aquilo que não se vê.

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